Endodontia: Quais tratamentos o endodontista realiza? Descubra!

A endodontia é a área da odontologia que cuida da parte interna dos dentes, a polpa dentária, também chamada de tecido mole. A polpa é um tecido composto por nervos, vasos sanguíneos, células do conjuntivo e fibras. A polpa dentária é a responsável pela vitalidade dos dentes.  

Tratamentos

O tratamentos que o endodontista realiza é o tratamento de canal, que é a remoção da polpa dentária que foi contaminada pela cárie ou fratura, e a restauração do dente .

Qualquer dentista pode realizar um tratamento de canal, porém o endodontista é mais especializado nesse tratamento e terá mais segurança para tratar casos mais complexos. Então a endodontia cuida da estrutura interna dos dentes, que é muito importante, qualquer fratura ou cárie, o endodontista irá tratar.

É importante ter consultas regulares com o seu endodontista, para prevenir problemas mais graves que podem levar até a perda do dente.

Os sintomas de tratamento de canal são dor, sensibilidade ao frio ou ao calor, incômodo ao toque e na mastigação e a presença de abscesso ou fístula. 

Tratamento de canal dói? Quais os cuidados devo ter após realizar o tratamento? Descubra

O tratamento de canal ou endodontia é feito quando a polpa do dente é afetada, por meio de uma cárie em estado avançado ou uma fratura no dente, e não consegue se recuperar sozinha. 

O tratamento de canal é a remoção da polpa dentária e a restauração do dente atingido. A polpa do dente é formada por tecido conjuntivo, nervos e vasos sanguíneos, e está localizada dentro do dente.

Se quando necessário, o tratamento de canal não ser realizado, pode causar muita dor, inchaço e formar um abscesso, que pode danificar permanentemente os ossos da boca, e provavelmente o dente precisará ser extraído. Um dente pode durar a vida toda, se for bem cuidado.

 O tratamento de canal dói?

No momento do tratamento não dói, pois é feito com anestesia local, mas após a cirurgia pode causar algum incômodo. Porém se o tratamento for necessário, ele deve ser feito, o dente sem o tratamento pode doer mais do que o próprio tratamento.

Cuidados após o tratamento de canal

O tratamento é realizado entre uma até três sessões, é um importante ter alguns cuidados após cada sessão. É preciso evitar a mastigação sobre aquele dente, fazer uma boa higienização e seguir as orientações do dentista.

Ainda não há outras opções de tratamento para problemas com a polpa do dente, no passado os dentes com esses problemas eram extraídos, mas com a evolução odontológica, o tratamento de canal passou a ser mais indicado pra esse tipo de situação.

Aconteceu um acidente e seu dente quebrou? Saiba o que você deve fazer!

Quebrar o dente é algo comum entre todas as pessoas, muitas delas não procuram um dentista quando isso acontece, isso não é o correto a se fazer. 

Quando um dente quebra, seja por meio de um alimento muito duro, ou uma queda, é preciso preciso limpar suavemente a região afetada e ir a um profissional o mais rápido possível.

É necessário, se possível, lavar o pedaço do dente com água morna e levá-lo em um pote com leite, soro fisiológico ou até mesmo saliva. Se o dentista for procurado rapidamente o fragmento poderá ser reimplantado, mas somente se você for ao dentista no máximo uma hora após o acidente.

O que não fazer:

Não tente colocar o pedaço do dente no lugar, isso pode agravar a situação.

Não demore a ir a um odontologista, um dente quebrado pode ser sinal de outros problemas, como: 

A queda também pode ter sido causada por restaurações extensas e tratamentos de canais já feitos.

Tratamentos:

O tratamento depende da gravidade da fratura, sendo o polimento do dente, a restauração, o tratamento de canal ou até a extração do dente. O dentista irá avaliar o caso e fazer os exames necessários para iniciar o tratamento.

Prevenção:

Vale ressaltar a importância de uma boa alimentação para a prevenção de acidentes como esse, pois alguns alimentos e bebidas contribuem para a perda óssea, facilitando a quebra dos dentes, além de causarem cáries. Outra coisa muito importante é ir ao dentista periodicamente para você ter certeza que sua boca e seus dentes estão saudáveis.

Quem disse que falta de um ou outro dente não faz mal?

Quem disse que falta de um ou outro dente não faz mal?

Houve um tempo no Brasil que ir ao dentista era quase que sinônimo de extração. na década de 60, por exemplo, o governo mantinha dentistas em escolas públicas  para atender alunos que geralmente eram carentes e a operação mais comum era a extração para resolver problemas de cáries.

Se o dente que falta está na frente, a preocupação estética pode até levar rapidamente o paciente a um dentista. Se a ausência não é visível no sorriso, adiar a resolução do problema costuma ser o caminho mais fácil para a maioria das pessoas. Historicamente sempre se fez muitas extrações no Brasil. A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, divulgada em 2010, mostra que mais de 3 milhões de idosos necessitam de prótese total (nas duas arcadas dentárias) e que outros 4 milhões precisam usar prótese parcial (em uma das arcadas). De uns vinte anos para cá houve uma mudança grande de entendimento porque a prevenção e promoção de saúde bucal ganharam projeção internacional. A redução de extrações foi drástica, mas ainda existe e é realizada em casos de pobreza ou reforçada na mentalidade de que dente de trás não faz falta.

Apesar de muito frequente em consultórios, extrações dentárias não devem ser consideradas comuns e normais. O que deve ser chamado a atenção é a sua causa, ou seja, o que o paciente fez ou deixou de fazer para ter que lançar mão desse tratamento invasivo. Se é removido um dente, é importante entender o que está acontecendo para conter a progressão dessa catástrofe oral junto com o seu dentista. A falta de um ou mais dentes tem consequências muito além da estética na vida do paciente. Entenda mais sobre elas:

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Quando um dente precisa ser extraído?

A extração de dente é necessária em muitos casos diferentes. Como por exemplo, pode ser devido:

  •  à cárie, que inviabiliza um tratamento restaurador e até de canal; 
  • doença na gengiva com perda de osso avançada; 
  • raízes fraturadas; 
  • cárie na raiz sem possibilidade de tratamento;
  • fratura do dente inteiro para a instalação de implantes; 
  • remoção de dentes extras que nasceram, como finalidade para instalação de uma prótese, entre outros.

Consequências de uma extração

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Um dente ausente pode levar a deficiência de mastigação do lado afetado, o que leva o paciente a mastigar do lado oposto (dentado), então este lado da face que está em função, mastigando, se torna volumoso, o que chamamos de hipertrofiada, ou seja, malhada como na musculação. O lado que não houve tantas repetições mastigatórias se torna flácido. Com isso, temos uma assimetria facial visível até no sorriso.

Além da dor facial, alteração na fala e baixa autoestima, o dente oposto vai saindo do osso e os dentes vizinhos se inclinam procurando contato. O resultado disso é uma bagunça até mesmo para reabilitar o paciente novamente. Isso acaba tendo um alto custo, muitas sessões com o dentista, muitos tipos de tratamentos diferentes incluindo várias especialidades. Em crianças, a perda precoce de um dente pode impedir o futuro dentinho de nascer, por conta dessas inclinações e mudanças de posições dos dentes vizinhos.

 Devemos tomar cuidado com decisões radicais que ainda estão presente em função de uma cultura um tanto recente. Consultar frequentemente um dentista já é início de uma nova cultura e quando o caso é avançado são as técnicas que evitam a extração.