Saiba o que é implantodontia 

É uma área da odontologia especializada em um conjunto de técnicas que visa a reabilitação oral de pacientes que perderam um ou mais dentes, através de implante ósseo integrado.

Essa especialidade surgiu, inicialmente, com o objetivo de substituir as próteses dentárias parciais (PPR Roach) ou totais (dentaduras) em pessoas idosas mas foi evoluindo desde então, afinal a perda de dentes pode afetar inclusive pessoas mais jovens.

Atualmente, pessoas a partir de 18 anos ( idade em que a estrutura óssea do paciente já está formada) também já podem se submeter ao procedimento.

Como consequência do avanço nessa especialidade, hoje também é possível fazer implantes na arcada dentária inferior e na superior.

Para cada caso existirá um tipo de intervenção adequado. São tipos de implantes dentários, principalmente:

    • Unitário

    • Com prótese overdenture

    • Com prótese protocolo

    • Dois por três

A implantodontia é uma técnica muito procurada, desde que os avanços tecnológicos dessa especialidade permitiram que os resultados fossem cada vez mais naturais e com procedimentos menos invasivos.

É um procedimento totalmente seguro, porém deve ser executado apenas por profissionais especializados que irão, inclusive, avaliar qual a melhor opção para seu caso, garantindo em primeiro lugar a sua saúde bucal, além de um excelente resultado estético.

Indicações ao tratamento de implantodontia

Para entender a necessidade de fazer implantes dentários, primeiro é importante saber que a implantodontia vai muito além da estética.

Todos sabemos que um belo sorriso é capaz de trazer alegria à nós mesmos e às pessoas ao nosso redor. Por isso é tão importante cuidar de nossa saúde bucal.

Mas por vezes, mesmo com todos os cuidados diários com nossos dentes, existem fatores que podem levar a perda de um ou mais dentes, e acarretar sérios problemas à nossa saúde.

Entre as principais causas de perdas dentárias podemos citar:

    • Periodontite. Essa é a principal causa de perda de dentes.

    • Excesso de açúcar

    • Substâncias químicas

    • Doenças e acidentes

    • Dificuldade de acesso a tratamentos

    • Hábito de fumar

    • Falta de atendimento odontológico profissional

    • Uso dos dentes como ferramentas para abrir tampas, quebrar nozes e soltar nós

    • Bruxismo

    • Problemas de saúde, como diabetes e artrite reumatoide

    • Idade avançada

    • Histórico familiar

Em todos esses casos e também para os casos em que a perda dentária ocorreu por falta de higienização adequada, é igualmente recomendado a implantodontia.

Problemas que ocorrem quando não há reposição do(s) dente(s) perdido(s)

A implantodontia busca restaurar, em primeiro lugar, as funções mastigatórias e fonéticas dos pacientes além, de certo a função estética do sorriso.

Quando há perda de um ou mais dentes, consequentemente a função da mastigação fica comprometida, pois os dentes são responsáveis pela trituração dos alimentos, para que no processo de digestão todos os nutrientes dos alimentos sejam absorvidos da maneira correta pelo nosso organismo. 

Além disso, quando há espaços entre os dentes, seja por perda dental como por problemas ortodônticos, a conversação do paciente fica comprometida e como resultado, a fonética (sons produzidos pela fala humana) fica inadequada.

Também é importante ressaltar que a falta de dentes, seja por qual motivo for, causa constrangimentos às pessoas ao sorrirem. 

Como é executado o procedimento de implantes

É recomendado que o implante seja feito o mais rápido possível porque a raiz dos dentes servem como apoio para a estrutura óssea e quando um dente é perdido, logo esse apoio deixa de existir podendo causar perda óssea.

Durante o procedimento é implantado um parafuso de metal titânio que funcionará como substituto para a raiz natural do dente. Em casos onde a raiz já foi extraída anteriormente, às vezes é necessário fazer enxerto ósseo. Isso dependerá da avaliação do profissional.

O procedimento é feito de forma rápida e segura, após todas as etapas pré-operatórias terem sido cumpridas.

É utilizado anestesia local ou sedação parcial com o fim de,  apesar do incômodo, o paciente de fato não sentir dor. 

Após a cirurgia, existe um período de cicatrização do implante, que varia certamente de acordo com cada caso, podendo a prótese provisória enfim ser ou não colocada no mesmo dia, visto que deve estar de acordo com a avaliação do implantodontista.

Durante o período de cicatrização, normalmente podem ocorrer pequenos inchaços, desconforto ou alguma dor incômoda que pode ser resolvida com medicação prescrita pelo seu dentista.

Recomenda-se portanto, repouso de 4 a 5 dias para atividades mais pesadas e também alimentação pastosa que evite contudo a mastigação.

A cicatrização, ou osseointegração, demora em média quatro meses e após então, inicia-se o processo de moldagem para enfim, a colocação da prótese definitiva. 

Contra indicações

Principalmente aos pacientes que não seguem rigorosamente o tratamento de algumas doenças, como citaremos abaixo, o implante dentário não é recomendado.

    • Diabetes

    • Tabagismo

    • Tuberculose

    • Doenças do sistema nervoso central

    • Hipertonia dos músculos da mastigação

    • Hipertensão

    • Doenças do coração

    • Estomatite

    • Doenças da cavidade oral

É indispensável a avaliação de um dentista de confiança, uma vez que o paciente apresente gengivite, inflamação no tecido bucal, má higienização bucal ou cáries, é necessário que faça tratamento para eliminar estes problemas antes de iniciar os procedimentos de implante. 

Implantodontia X Plano de Saúde

Para finalizar, vale ressaltar que, apesar de todos os benefícios à saúde oferecido pela implantodontia, essa técnica ainda é vista pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apenas como um procedimento estético e não aceito no rol de procedimentos obrigatórios que os planos de saúde devem cobrir.

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