15.490 novos casos de câncer de boca são diagnosticados por ano no Brasil, saiba como prevenir-se!

O que é o câncer de boca?

Ele é o crescimento anormal e descontrolado de células na boca e lábios, as regiões mais afetadas pelo câncer são a parte posterior da língua, as bochechas, gengivas, céu da boca, assoalho bucal (parte em baixo da língua) e região trígono retromolar (atrás dos dentes molares).

Quais as causas?

Os principais fatores de risco para o seu desenvolvimento são o álcool e o fumo, seu consumo excessivo aumenta as chances de desenvolver o câncer de boca. Outros dos principais fatores são a falta de higiene bucal e a escassez de vitaminas e minerais na alimentação, principalmente em vitamina C.

Principais sintomas

Os sintomas são sutis e normalmente indolores, por este motivo é muito comum que o câncer seja detectado em um estágio mais avançado. A visita frequente ao dentista é muito importante, pois ajuda a detectar várias doenças em seu estado inicial deixando o tratamento muito mais fácil, vale lembrar que quanto mais inicial o estágio em que a doença é encontrada maior chance de cura.

Uma coisa muito importante a ser dita: não podemos esperar que todos os sintomas se concretizem, em qualquer doença que for! Um sintoma já é motivo o suficiente para que você marque a consulta com um dentista de confiança.

  • Ferida na boca ou lábio que não cicatriza em duas semanas: é muito comum achar que é apenas uma afta bem chata, entretanto as aftas duram no máximo duas semanas e qualquer lesão parecida que dure mais que 14 dias é um sintoma de câncer de boca.
  • Aumento do volume da gengiva ou da língua: este aumento não é normal e muito menos natural sem motivo algum, em casos de batidas ou gengivite é um sintoma comum, porém mesmo nesses casos devemos consultar um dentista para buscar tratamento ou verificar se não ocorreram grandes lesões.
  • Sangramento repentino: como no caso do aumento do volume, o sangramento não é um sintoma normal, por isso deve ser investigado desde o começo.
  • Mancha branca e/ou úlcera no lábio: são sintomas específicos do câncer de boca, é muito importante verificar se a mancha e/ou a úlcera são lesões cancerígenas desde sua erupção para evitar que se espalhem para outras partes da boca.

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  • Nódulos na boca e/ou no pescoço: os caroços são sintomas de qualquer tipo de câncer, os na região da boca e pescoço são específicos do câncer de boca.
  • Desconforto repentino no uso de próteses: se sua prótese nunca te incomodou e agora esta causando desconforto muito cuidado! As próteses são feitas sob medida para trazer conforto ao paciente, a dor ou desconforto só são sentidos caso a prótese quebre, seja desgastada com o tempo ou por conta de um câncer de boca.

Na fase mais evoluída o câncer pode causar: mau hálito, dificuldade ao falar e/ou engolir e perda de peso.

Diagnóstico e prevenção do câncer de boca

O diagnóstico pode ser feito por um dentista ou até mesmo por qualquer profissional da saúde, onde eles diagnosticam lesões que são ou podem se transformar em um câncer. Pessoas com mais de 40 anos que fumam ou fazem um grande consumo de álcool devem ficar mais atentas a esses sintomas e devem consultar um profissional pelo menos uma vez ao ano.

Para diminuir o risco de câncer podemos tomar algumas providencias como:

  • Evitar ou reduzir o consumo de álcool e fumo;
  • Manter uma boa higiene bucal;
  • Fazer uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras;
  • Visitar o dentista regularmente e conversar com seu médico sobre seu exame clínico bucal.

O que é o autoexame?

O autoexame é uma técnica simples que a própria pessoa faz para conhecer a estrutura normal da boca e então identificar possíveis anormalidades, como mudanças de aparência na parte interna e externa da boca, identificação de caroços e etc. O autoexame não substitui o exame clínico pois mesmo que não encontre alterações ele deve ser feito, o autoexame serve como uma ajuda na identificação do câncer de boca.

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Saiba o que é a afta e como se livrar desse incomodo!

A afta é uma úlcera que pode surgir em praticamente qualquer ponto da cavidade oral: língua, lábios, gengiva, garganta, úvula… São lesões ovais, esbranquiçadas (às vezes amareladas), rasas e limpas, ou seja, não apresentam pus, bactérias ou outros sinais de infecção. Podem ser únicas ou múltiplas, pequenas ou grandes.

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Todo mundo já teve pelo menos uma afta ao longo da vida; 20% da população sofre com aftas recorrentes. São mais comuns em pré-adolescentes, adolescentes e adultos jovens, tendendo a diminuir sua incidência com o passar do anos.

Apesar de serem lesões benignas, as aftas são muito dolorosas e muitas vezes atrapalham atividades simples, tais como falar, comer e beijar.

A maioria das aftas dura, em média, de uma a duas semanas e costuma curar sem deixar cicatriz. As aftas que demoram mais tempo para curar são aquelas que surgem em locais onde há contato constante com os dentes ou com alimentos, sofrendo traumatismos repetidos ao longo do dia.

Algumas pessoas apresentam aftas grandes, chamadas de aftas major, maiores que 1 cm e profundas. Estas demoram até seis semanas para desaparecer e podem deixar cicatriz. Existe ainda a afta herpetiforme, formada por múltiplas úlceras pequenas que se juntam e transformam-se em uma lesão grande. Estas aftas podem vir acompanhadas de linfonodos no pescoço (ínguas) e, por vezes, de febre baixa e mal estar.

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Por maior e mais numerosas que sejam, as aftas não costumam provocar mau hálito .

Quais as causas da afta?

As aftas não são contagiosas, mas as suas causas não estão completamente esclarecidas. Parecem ser provocadas por desbalanços no sistema imune. Alguns dos gatilhos conhecidos são:

  • Traumas locais, como mordidas acidentais;
  • Estresse psicológico;
  • Poucas horas de sono;
  • Algumas pastas de dentes que contenham lauril sulfato de sódio;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Comidas, como chocolate, café, refrigerantes, tomate e abacaxi;
  • Cigarro; 
  • Alterações hormonais durante o ciclo menstrual;
  • Deficiência de algumas vitaminas e minerais, como vitamina B12, vitamina C, zinco, ferro ou ácido fólico;
  • Drogas, como anti-inflamatórios, Rapamicina, Metotrexato, Aspirina e Atenolol.

Algumas pessoas que tenham o costume de deitar pouco tempo depois da última refeição, podem apresentar aftas recorrentes. Este fato provavelmente está relacionado a algum grau de refluxo gastroesofágico, que leva ao aumento da acidez da cavidade oral. As aftas costumam aparecer um ou dois dias depois, fazendo com que os pacientes, muitas vezes, não relacionem um fato ao outro.

Como tratar a afta?

Normalmente, não é necessário tratamento. Na maioria dos casos, a afta desaparece sozinha.

O foco principal do tratamento de aftas, quando a dor fica insuportável, desta forma pomadas com anestésico podem ser indicadas por seu dentista. Outro tratamento que pode ser realizado é a laserterapia.

Manter a higiene oral regular é importante para que bactérias da boca não cause uma infecção mais grave.

Para crianças e suas mães que também estejam com a infecção na região dos seios, o médico (no caso, um pediatra) poderá receitar medicamentos antifúngicos: um para o bebê e outro para a mãe.

O tratamento para adultos com imunidade baixa também pode ser feito via antifúngicos, mas eles podem simplesmente parar de fazer efeito. Isso acontece principalmente em casos de pacientes no último estágio da ação do vírus do HIV, em que o fungo causador da afta torna-se resistente à ação do medicamento. Nesses casos, o médico poderá receitar anfotericina B para exterminar de vez o fungo da boca do paciente.

Fique sabendo: alguns medicamentos antifúngicos podem causar danos ao fígado. Por isso, o médico poderá pedir exames de sangue para monitorar o estado do fígado do paciente, principalmente se o tratamento for de longa duração e se o paciente em questão tiver histórico de problemas no fígado.